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Grupo de trabalho vai definir, em até 60 dias, se satélite será comprado pronto fora ou terá componentes montados no país
A presidente Dilma Rousseff aprovou a proposta de lançamento do satélite geoestacionário brasileiro em 2014, apresentada esta semana pelos ministros das Comunicações, Paulo Bernardo; Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadente; e da Defesa, Celso Amorim. A decisão sobre se o satélite será comprado ou terá uma parte montada no país será tomada por um grupo de trabalho, composto pela Telebras, a Agência Espacial Brasileira e técnicos das Forças Armadas, que fará os levantamentos necessários em até 60 dias.
Segundo o ministro Paulo Bernardo, a ideia do governo é de trazer a tecnologia de montagem de satélite para o Brasil e que o segundo, com lançamento de outro geoestacionário, previsto para 2018, terá etapas processadas no país. Para o primeiro satélite, foi aprovada a parceria com empresa privada.
O primeiro satélite será dedicado principalmente a telecomunicações civis, basicamente para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), além de 20% da capacidade destinada às Forças Armadas – cerca de três a quatro transponder na banda X. O valor total, inclusive com lançamento, é de R$ 716 milhões.
ATUALIZAÇÂO: A Telebras enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmando participará do grupo de trabalho para discutir o satélite, e afirmou ainda que está negociando parcerias de transferência de tecnologia com a iniciativa privada.
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