sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Esri lança nova versão da ferramenta ArcGIS para AutoCAD

A Esri lançou uma nova versão do ArcGIS para AutoCAD, um plug-in gratuito que melhora a capacidade de trocar dados e informações entre o ArcGIS e plataformas AutoCAD. Usuários do ArcGIS para AutoCAD podem agora editar bases de dados geográficas através do AutoCAD. Isto permite uma disseminação de dados mais fácil entre usuários CAD e GIS em toda a empresa, reduz a duplicação de trabalho e aumenta a eficiência. Profissionais de CAD podem usar o aplicativo grátis para adicionar, criar e editar dados GIS dentro de desenhos do AutoCAD. Por exemplo, os usuários podem adicionar mapas e serviços de mapas ou servidores na nuvem, tais como o ArcGIS Online, em seus desenhos, dando ao projeto um contexto geográfico e um quadro operacional comum para a organização. A nova versão também inclui o acesso a serviços de imagem e de geolocalização, para navegar dentro de um desenho do AutoCAD. As versões 2010/2011/2012 (32-bit e 64-bit) do AutoCAD são compatíveis. Para saber mais ou para baixar a nova versão do ArcGIS para AutoCAD, visite esri.com/autocadapp.
Fonte : http://mundogeo.com

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Geoprocessamento no licenciamento ambiental de grandes empreendimentos

O licenciamento ambiental surgiu formalmente, no Brasil e em boa parte do mundo, na década de 70. Numa primeira fase, voltado para o controle da poluição industrial, como estabelecido nas diretrizes do Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (1975). Somente no início da década de 80 - com a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA - 1981) e sua regulamentação (1983) - a base institucional e legal do licenciamento ambiental como o conhecemos hoje foi lançada. Dois elementos institucionais destacaram-se na PNMA: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), que tem por instância superior o CONAMA. O SISNAMA compreende o conjunto de instituições na esfera federal, estadual e municipal que formulam e regulam a política ambiental e aplicam a legislação pertinente, sendo responsáveis pelo licenciamento ambiental. Refletindo as preocupações da sociedade com os efeitos adversos do desenvolvimento econômico e a visão de impactos ambientais mais abrangentes e inter-relacionados - muito além da regulação da poluição industrial pontual - a Política Nacional do Meio Ambiente criou instrumentos importantes: a) o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, b) o zoneamento ambiental (ecológico-econômico), c) a avaliação de impactos ambientais e d) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras ou causadoras de degradação ambiental. As Resoluções CONAMA 001 e 011/1986 e a 237/1997, basicamente, estabelecem os instrumentos mais comentados do sistema de licenciamento ambiental brasileiro: o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e as licenças ambientais - prévia (LP), de instalação (LI) e de operação (LO). A partir de 1997, o empreendedor passou a ter o direito de participar do estabelecimento das exigências do estudo de impactos e condicionantes de licenciamento, tornando-se também responsável pela contratação da equipe técnica que realiza o EIA. Todo o processo de licenciamento ambiental, a começar da LP - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade e aprovando sua localização e concepção - são fortemente dependentes de informação cartográfica, sejam mapas, cartogramas ou coordenadas de localização, ilustrando e especificando a localização dos empreendimentos e o alcance dos seus impactos potenciais. Os mapas são ferramentas de comunicação poderosas, e são, de forma geral, criteriosamente analisados e muito utilizados pelos analistas ambientais dos órgãos licenciadores. É comum que os analistas extraiam a informação cartográfica fornecida pelo empreendedor no processo de licenciamento e carreguem-na no GPS para fazer as vistorias, o que permite verificar em campo, com precisão, a veracidade das informações fornecidas e o contexto geográfico onde se insere o empreendimento. Na maioria dos órgãos licenciadores, os analistas têm acesso, diretamente ou através de um departamento especializado, a sistemas de informação geográfica (SIG), como é o caso do IBAMA. Na última década tem havido um processo intenso de complementação e renovação dos quadros de profissionais dos órgãos licenciadores, através de concursos públicos. Este processo permitiu que hoje tenhamos como analistas profissionais de bom nível técnico e de variadas formações, como biólogos, geógrafos, engenheiros de várias áreas, entre outros, que usam ferramentas de geoprocessamento correntemente no seu trabalho de análise e fiscalização. Ainda assim, é comum ainda hoje encontrarmos dois erros de postura dos empreendedores no processo de licenciamento: o de tentar fornecer informações incompletas ou genericamente localizadas nos seus relatórios e o de tentar adiar ao máximo as vistorias do agente licenciador ao local do empreendimento, na esperança de ocultar o início não autorizado de alguma obra ou "limpeza" do terreno (corte da vegetação, terraplenagem, desvio de curso d'água, etc.). Séries históricas de imagens de satélite são hoje de fácil obtenção e um recurso muito usado na análise ambiental, o que permite muitas vezes flagrar impactos do empreendimento sem mesmo ir a campo. Uma postura de "jogo de esconde-esconde" com o órgão licenciador pode causar pesadas multas e atrasos no processo de licenciamento. Quanto mais clara, correta e precoce for a comunicação entre o agente licenciador e o empreendedor, melhor será o desempenho no processo de licenciamento ambiental. A vistoria antecipada do agente licenciador em campo, com boas informações de localização do empreendimento e dos principais impactos potenciais, tende a facilitar a elaboração conjunta de um termo de referência para o EIA - coerente e factível - facilitando o trabalho e reduzindo custos de ambas as partes, empreendedor e licenciador. Antes da fase do EIA, que deve ser aprovado para obtenção da licença de instalação (LI), tem sido comum a realização e estudos de avaliação ambiental estratégica (AAE), especialmente por parte de setores de infra-estrutura como geração de energia. Essa modalidade de estudo é aplicada nos casos de conjuntos de empreendimentos previstos ou potenciais, mas ainda não licitados, como aproveitamentos hidroelétricos numa determinada bacia hidrográfica ou blocos de exploração petrolífera. Permite ainda a avaliação de impactos cumulativos e sinérgicos causados por diversos empreendimentos numa determinada região geográfica. São contratados normalmente por instituições governamentais, como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), subordinada ao Ministério de Minas e Energia, que tem realizado avaliações estratégicas em grandes bacias hidrográficas brasileiras. O uso de ferramentas de geoprocessamento é fundamental nestes estudos de grande abrangência geográfica, sendo normal que o sistema de informações geográficas - conjunto de dados vetoriais, imagens, tabelas de atributos e banco de dados organizados - seja um entregável do projeto contratado. Durante a elaboração do EIA as aplicações de geoprocessamento são inúmeras, abrangendo freqüentemente o imageamento por satélite em alta ou média resolução, a integração em ambiente de SIG dos desenhos do empreendimento (plantas do projeto básico, executivo ou geométrico), o mapeamento temático de uso das terras e cobertura vegetal, as análises qualitativas e quantitativas da vegetação a ser suprimida e das áreas de preservação permanente (APPs) afetadas, entre outros (Figura 1). O imageamento precoce da área de influência direta e indireta do projeto (AII e AID) e a adoção de um SIG para integração e distribuição das informações pelas equipes temáticas (fauna, flora, socioeconomia, geologia, etc.) são investimentos que tendem a acelerar e melhorar muito a qualidade do EIA, mostrando seriedade, domínio da informação e transparência do empreendedor para o órgão licenciador, sociedade e investidores. Apesar disso, muitos empreendedores ainda tratam os quesitos de geoprocessamento como um item caro e desnecessário exigido no termo de referência do estudo, deixando para fazer as aquisições no final dos estudos, "para constar". Outra fase do licenciamento ambiental que demanda o uso intensivo de ferramentas de geoprocessamento é o projeto básico ambiental - delineado na fase de EIA, e aprovado pelo órgão licenciador na fase de liberação da LI - que define os programas ambientais que o empreendedor terá que desenvolver, sendo que a implantação e a conclusão de alguns desses programas constitui pré-requisito para obtenção da licença de operação (LO). Alguns dos programas ultrapassam a fase de construção do empreendimento e adentram a fase de operação, pois prevêem trabalhos de monitoramento dos impactos ambientais do empreendimento ou do efeito de medidas mitigadoras implantadas. Os programas ambientais de um empreendimento de grande porte podem ultrapassar 20 áreas temáticas e prolongar-se por 2, 3 ou mais anos, dependendo da duração das obras e período de monitoramento. Um bom exemplo da aplicação de ferramentas de geoprocessamento nesta fase do licenciamento ambiental foi apresentado no 1º Encontro Novaterra de Geotecnologias, no final de novembro, pelos geógrafos da Serra do Facão Energia S.A. (SEFAC) e Andrade & Canellas Consultoria e Engenharia, que estão trabalhando na implantação da UHE Serra do Facão, no Rio São Marcos, em Goiás. Os 24 programas sócio-ambientais incluem temas diversos como a relocação e indenização de propriedades atingidas pela barragem e reservatório, o monitoramento da ictiofauna (peixes), o salvamento arqueológico e a implantação de áreas de conservação e recuperação da vegetação. São diversas empresas e muitas equipes produzindo dados e informações georreferenciadas que foram integradas num sistema de informações geográficas elaborado em conjunto com a Novaterra Geoprocessamento, incluído o imageamento em alta resolução de toda a área do reservatório e entorno ao tempo do início dos trabalhos de cadastro fundiário, por programação do satélite Ikonos 2. O SIG foi concebido para ser acessado via Internet (SIGWEB ou WEBGIS), auxiliar o gerenciamento dos programas ambientais e fornecer informação para as diferentes equipes de consultores envolvidas no projeto. Uma das possibilidades de um SIG desse tipo é servir como ferramenta de comunicação permanente também com o órgão licenciador, já que o sistema permite visões e acesso aos dados diferenciado dependendo do login e senha do usuário. Estudos específicos eventualmente necessários na análise de viabilidade e no licenciamento de empreendimentos também demandam ferramentas de geoprocessamento. Alguns destes são as simulações ou modelos de dispersão de poluentes em corpos d'água, no solo ou no ar, estudos quantitativos específicos para obtenção da autorização para supressão da vegetação (ASV), o cadastro físico-fundiário e respectivo banco de dados, estudos de ordenamento territorial, readequação da infra-estrutura, estudos de paisagem e de corredores ecológicos. Um bom exemplo desse tipo de estudo foi o mapeamento, análise de paisagem e de corredores ecológicos em conjunto com o projeto de duplicação da rodovia BR-101, para definição de pontos de instalação de estruturas passa-fauna sob a rodovia, no Rio Grande do Sul. Esse estudo foi executado pelo CENTRAN (Centro de Excelência em Engenharia de Transportes - DNIT/Exército Brasileiro) e pela Novaterra Geoprocessamento, tendo sido discutido também no 1º Encontro Novaterra de Geotecnologias. Pela experiência de mais de 15 anos trabalhando na área de geoprocessamento para estudos em meio ambiente - a maior parte deles para licenciamento ambiental - recomendo o uso de ferramentas de geoprocessamento ao longo de todo o ciclo do empreendimento, desde a pré-viabilidade até o monitoramento na fase de operação (Figura 2). O investimento em geoprocessamento diluído nesse tempo tende a ser relativamente pequeno, tendo uma excelente relação custo-benefício. Basta considerar que 1km de linha de transmissão implantada custa na ordem de US$ 1milhão ou que grandes hidrelétricas custam na ordem de alguns bilhões de reais. Os ciclos de implantação de grandes projetos de infra-estrutura duram de 2 a até 10 anos ou mais, logo planejar corretamente o uso do geoprocessamento e contratar na hora certa contribuem para máximo benefício no ciclo do projeto, reduzindo inclusive o custo de muitos outros estudos por meio do suporte à comunicação e integração de informações, suporte ao planejamento das atividades de campo e ampliação da capacidade de análise do corpo técnico contratado e executivos responsáveis.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Métodos de posicionamento GPS

MÉTODOS DE POSICIONAMENTO GPS

Existem vários métodos de posicionamento relativo, ou seja, métodos que envolvem sempre mais que um receptor a observar em simultâneo.
Medição de: Cálculo em: Designação Precisão
Código Pós-processamento DGPS em Pós-processamento Desde <1 m até ~10m Código Tempo Real DGPS Desde <1 m até ~10m Fase Pós-processamento Estático, Rápido Estático,Cinemático Para-avança Desde < 1 cm até alguns centímetros Fase Tempo Real RTK Desde < 1 cm até alguns centímetros Historicamente o posicionamento relativo só com código foi designado por DGPS (Differential GPS), no entanto existem autores que aplicam esta designação a posicionamentos com observação da fase, outros preferem designar o DGPS com fase por CPD (Carrier Phase Differential). Alerto o leitor a ter muito cuidado na interpretação das várias terminologias usadas. O posicionamento relativo com fase em tempo real tem sido designado por RTK (Real-Time Kinematic). Para aplicações sem ser em tempo real termos como posicionamento Estático, Rápido-estático, cinemático, pseudo-cinemático ou para-avança podem ser usados. DGPS Se soubermos a localização de um receptor, podemos comparar os valores obtidos com os valores teóricos e deste modo calcular correcções às medições as quais podem ser usadas para corrigir as medições dos outros receptores que estão em pontos desconhecidos. O receptor na posição conhecida é chamado receptor base ou de referência, o receptor ou receptores que estão em posições desconhecidas são chamados “rover”. O receptor de referência calcula as medições para cada satélite, baseando-se na sua posição que é conhecida e na localização instantânea de cada satélite. Depois compara os valores calculados com as medições reais. A diferença entre esses valores dá-nos a correcção para cada satélite, a qual vai ser transmitida ao outro receptor. O rover pode então calcular a sua posição com muito melhor precisão. O DGPS é baseado na medição da distância receptor-satélite através da observação do código. Se as correcções forem transmitidas desde o receptor de referência para o(s) Rover(s) em tempo real (normalmente via rádio), então o sistema é geralmente designado por DGPS ou DGPS em tempo Real.


Se não necessitamos de trabalhar em tempo real as medições da base e do rover são gravadas e mais tarde transferidas para um computador para depois ser efectuado o cálculo. Esta técnica é usualmente designada por DGPS em pós-processamento.

Neste métodos de posicionamento baseados na observação do código os resultados são instantâneos mas não são precisos.

RTK

O RTK (Real-Time Kinematic), é baseado na medição da distância receptor-satélite através da fase da onda portadora. A maior dificuldade desta técnica é o desconhecimento do numero de ciclos completos decorridos desde que o sinal deixou o satélite até ao instante de sintonia (ambiguidade de ciclo). Temos então que esperar alguns minutos até que o receptor consiga resolver a ambiguidade de ciclo de cada par receptor-satélite.

Depois do receptor resolver as ambiguidades correctamente, a precisão da cada posição calculada situa-se entre 0.5 cm a 2 cm na horizontal e de 1 a 3 cm na vertical + 1 ppm para um receptor de dupla frequência e + 2 ppm para um receptor de uma frequência.

ESTÁTICO

É o método de posicionamento que permite obter maior precisão. É geralmente utilizado para medição de bases longas, redes geodésicas, tectónica de placas etc. Neste método os receptores permanecem fixos durante um certo período de tempo (nunca menos de 1 hora para bases cujo comprimento ronde os 20 km).

RÁPIDO-ESTÁTICO

Usado para estabelecer redes locais de controlo, adensamento de redes etc. Corresponde a uma sessão estática de curta duração (de 5 a 20 minutos). É Bastante preciso em bases de comprimento até 20 km, e muito mais rápido que o posicionamento estático. O principal problema deste método de posicionamento reside na resolução das ambiguidades. Estas são resolvidas através da técnica "On The Fly"

CINEMÁTICO

Usado na medição de vários pontos sucessivamente. É um método bastante eficaz de medir vários pontos próximos entre si. O receptor não fica em modo estático em qualquer período da sessão. Contudo, no caso de existirem elementos que obstruam a trajectória do sinal (pontes, árvores, edifícios altos etc.) e menos de 4 satélites visíveis, é necessária uma reinicialização que pode demorar 5-10 minutos.

PSEUDO-CINEMÁTICO

Idêntico ao rápido-estático, mas requerendo um segundo estacionamento em cada ponto, após um intervalo de tempo que permita uma geometria de observação diferente. Serve este procedimento para tornar possível a ligação da fase entre as duas sessões, equivalendo a um posicionamento estático, mas com uma grande lacuna de observações. O operador pode aproveitar o tempo entre a primeira e a segunda sessão para estacionar nos restantes pontos, o que torna este método bastante eficaz a nível de tempo e consequentemente a nível económico.

PÁRA-AVANÇA (stop and go)

Este método de posicionamento consiste em transportar um receptor a todos os pontos a observar, efectuando breves paragens (alguns segundos), nas posições de maior interesse. Uma época, em principio, permite determinar as coordenadas de cada estação. Uma vez que o requisito básico deste método é que as ambiguidades sejam determinadas antes de se iniciar o posicionamento, o receptor deve ser transportado cuidadosamente por forma a não obstruir o sinal.

domingo, 25 de março de 2012

Google Street View já está disponível na Bacia Amazônica

O Google anuncia que já estão disponíveis imagens de paisagens da região do Rio Negro, na Amazônia, através do Street View, funcionalidade do Google Maps que oferece aos usuários da web a oportunidade de explorar digitalmente diversas cidades e locais por meio de fotos em 360°. A partir de agora, qualquer pessoa no mundo poderá visualizar a beleza e a diversidade da Amazônia no Google Maps Street View.
O projeto foi realizado em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), ONG que promove o envolvimento sustentável, a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das comunidades residentes em reservas do Amazonas. Diversas áreas da Bacia Amazônica são protegidas por lei, através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), e possuem acesso restrito. É o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro onde foram feitas as imagens, uma das 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas onde a FAS está presente.
As imagens, que compreendem a geografia do Rio Negro, alguns dos seus afluentes, partes das trilhas das florestas e das comunidades ribeirinhas locais, poderão ser acessadas no Google Maps Street View por pessoas de qualquer lugar do mundo que, além disso, terão a oportunidade de conhecer uma das regiões que possui a maior diversidade ecológica e cultural do planeta Terra.
“As imagens da comunidade Amazônica do Rio Negro que estão sendo disponibilizadas na ferramenta Street View são o resultado de uma grande parceria entre o Google e a Fundação Amazonas Sustentável, além do desejo de ambos em oferecer na Internet a beleza e diversidade desta região”, diz Karin Tuxen-Bettman, líder da equipe de Geolocalização do Google. “Estamos contentes pelo trabalho desenvolvido junto às comunidades locais e por oferecer ao mundo uma perspectiva diferente para visualização da Reserva do Rio Negro”, diz.
Segundo o Google, ao todo foram usadas mais de 50 mil fotos para criar as visões panorâmicas de 360 graus. A coleta de imagens foi autorizada individualmente por cada morador das localidades onde as equipes do Google e da FAS passaram, após um processo de consulta realizado junto às comunidades locais.
Veja a seguir o vídeo do Google demonstrando como ocorreu o processo de aquisição das imagens:

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Map shows energy consumption in each building in New York

Researchers at the School of Engineering at Columbia University in the United States, created a detailed map on the energy consumption in New York City. Available on the Internet, it shows the total consumption for each building in all five areas of the city: Manhattan, Bronx, Brooklyn, Queens and Staten Island. The map also shows the expenditures by type of energy: electricity, hot water, heating and air conditioning.
The areas that spend more energy are commercial, which represent half of total consumption and 30% of buildings in the city. Only the center of Manhattan uses more energy than all over Kenya, Africa, the researcher said Vijay Modi, co-author of the study in which the map was based on an interview for "The Wall Street Journal."
The Manhattan office areas appear dark red on the map, which indicates a high energy consumption. Since residential areas such as Harlem, are yellow or orange colors representing lower energy use.
In residences, the main expense is heating. "While the discussion [on reduction of energy consumption] are generally focused on electrical use, the New York residential buildings, whether houses or apartments, spend a lot more energy into electricity for heating. Almost all of this heat is obtained from oil or natural gas, "he said Modi in advertising material.
Search
The researchers' expectation is that the map will help planners, engineers and politicians to understand the dynamics of energy use in town planning solutions and enable more efficient and emit less greenhouse gases. They also hope that people seek to know what is in your area consumption and reduce energy use.
"We want to start a debate with the people of New York on energy efficiency and conservation, putting the power consumption in the context of all New Yorkers," said Bianca Howard, Ph.D. student in mechanical engineering and author of map in promotional material.
According to Modi, the map can also encourage residents to create alternative collective energy supply, more efficient and less polluting. Thus, for example, neighboring buildings, blocks or neighborhoods could find integrated solutions.
To create the map, the researchers used data on the average energy consumption according to zip code. Then they estimated the costs for construction.


To know the maps, click here.Mapas


...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Nasa quer 'táxis' para a Estação Espacial

Agência americana pretende investir em empresas que fabriquem veículos espaciais para levar e trazer astronautas no trajeto entre a Terra e a Estação Espacial Internacional

A Nasa espera que pelo menos duas empresas norte-americanas projetem e fabriquem táxis espaciais para levar e trazer astronautas no trajeto entre a Terra e a Estação Espacial Internacional, disseram gerentes do programa nesta última terça-feira, 8.
A Nasa planeja investir 300 a 500 milhões de dólares em cada uma das firmas selecionadas sob uma parceria prevista para durar 21 meses, disse Ed Mango, gerente do programa de Tripulação Comercial da Nasa, em um evento no Centro Espacial Kennedy, no mesmo dia da oficialização da iniciativa.

O novo programa incrementa investimentos anteriores da agência espacial norte-americana em firmas voltadas para a construção de naves. Com a aposentadoria da frota de ônibus espaciais dos EUA, no ano passado, a Rússia passou a ter o monopólio no transporte de tripulantes da Estação. A China, único outro país a manter voos espaciais tripulados, não participa do projeto do laboratório orbital.

A Rússia cobra da Nasa cerca de 60 milhões de dólares por tripulante transportado até a estação, que orbita a Terra a cerca de 385 quilômetros da altura, e recebe seis tripulantes por vez - dos EUA, Rússia, Europa, Japão e Canadá.

As firmas que ganharem a concorrência terão até maio de 2014 para concluir os projetos, e se as verbas permitirem a intenção é testar as naves até meados da década, segundo Mango.

No voo de demonstração, a nave, com capacidade para pelo menos quatro astronautas, deve ser capaz de alcançar uma altitude de pelo menos 370 quilômetros, manobrando no espaço e permanecendo em órbita por pelo menos três dias, segundo o executivo.

Desde 2010, a Nasa já investiu 365,5 milhões de dólares em empresas privadas, sendo 130,9 milhões na Boeing, 125,6 milhões na Sierra Nevada Corp. e 75 milhões na SpaceX.

A Boeing está desenvolvendo uma cápsula chamada CST-100, que voaria a bordo do foguete Atlas 5. A SpaceX, já escolhida pela Nasa para levar cargas à Estação Espacial, pretende modernizar sua nave cargueira Dragon e o foguete Falcon 9, para que também possam voar com tripulantes.

A Sierra Nevada está desenvolvendo um veículo alado chamado Dream Chaser, que parece um ônibus espacial em miniatura. Assim como a nave da Boeing, essa também seria lançada com o Atlas 5, que é fabricado e vendido pela United Launch Alliance, joint-venture da Boeing e Lockheed Martin.

A Nasa tem 406 milhões de dólares para gastar em novos programas para voos comerciais tripulados no ano fiscal que começa em 1O de outubro. Mango disse que cerca de três quartos da verba estão disponíveis para a próxima fase do programa, e que os escolhidos devem ser anunciados em julho ou agosto.

A agência espacial dos EUA espera que seus astronautas possam usar os voos comerciais a partir de 2017, aproximadamente.