quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dilma aprova proposta do satélite geoestacionário brasileiro


Grupo de trabalho vai definir, em até 60 dias, se satélite será comprado pronto fora ou terá componentes montados no país

A presidente Dilma Rousseff aprovou a proposta de lançamento do satélite geoestacionário brasileiro em 2014, apresentada esta semana pelos ministros das Comunicações, Paulo Bernardo; Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadente; e da Defesa, Celso Amorim. A decisão sobre se o satélite será comprado ou terá uma parte montada no país será tomada por um grupo de trabalho, composto pela Telebras, a Agência Espacial Brasileira e técnicos das Forças Armadas, que fará os levantamentos necessários em até 60 dias.

Segundo o ministro Paulo Bernardo, a ideia do governo é de trazer a tecnologia de montagem de satélite para o Brasil e que o segundo, com lançamento de outro geoestacionário, previsto para 2018, terá etapas processadas no país. Para o primeiro satélite, foi aprovada a parceria com empresa privada.

O primeiro satélite será dedicado principalmente a telecomunicações civis, basicamente para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), além de 20% da capacidade destinada às Forças Armadas – cerca de três a quatro transponder na banda X. O valor total, inclusive com lançamento, é de R$ 716 milhões.

ATUALIZAÇÂO: A Telebras enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmando participará do grupo de trabalho para discutir o satélite, e afirmou ainda que está negociando parcerias de transferência de tecnologia com a iniciativa privada.

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